terça-feira, 22 de outubro de 2013



Cuidar o tempo

Cuidar o tempo...
O tempo precisa de cuidado ou de liberdade?
Olho os ponteiros,
harmoniosos e compassados...
Medem sempre o mesmo tempo (o lógico),
medram, deixam se ir...
O que os ponteiros contam,
ás vezes eu desconto,
e não vejo o tempo passar...




terça-feira, 15 de outubro de 2013

O diário de Anne Frank

“”[...] Para mim as lembranças são mais importantes que os vestidos.”

“Riqueza, prestígio, tudo pode ser perdido. A felicidade em seu coração pode ser diminuída; mas estará sempre lá, enquanto você viver, para torná-lo feliz de novo.”

“Enquanto puder olhar sem medo para o céu, saberá que é puro por dentro, e encontrará a felicidade outra vez.”


“Não acredito que a guerra seja apenas obra de políticos e capitalistas. Ah, não, o homem comum é igualmente culpado; caso contrário, os povos e as nações teriam se rebelado há muito tempo! Há uma necessidade destrutiva nas pessoas, a necessidade de demonstrar fúria, de assassinar e matar. E até que toda humanidade, sem exceção passe por uma metamorfose, as guerras continuarão a ser declaradas, e tudo o que foi cuidadosamente construído, cultivado e criado será cortado e destruído, só para começar outra vez!”

-Anne Frank

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Profundezas

Segundas tudo bem, sábados não.

Sábado dava vontade de adiar, de dormir, de comer e voltar a dormir. O sábado não.

O sábado e o centro que exala movimento, e o som que vibra subindo pelo asfalto violentando os ouvidos (e as orelhas que tremem), e, a vontade de ficar em silêncio ali mesmo. É possível concordar com as sextas, o prelúdio do final de semana, a exaltação coletiva, aliás, qualquer cachaça de sexta á noite, qualquer tédiozinho ao chegar em casa. Mas o sábado não.

Quando o corpo descansa da semana, quando a cabeça encontra-se desvinculada do ritmo de segunda a sexta, quando a mente se depara sem compromissos resistindo a despertar, [presa] – imagine correntes com aquela bola pendurada -, é necessário lembrar-se de qualquer coisa que se é ou deveria ser. É necessário vasculhar papéis, verificar a temperatura do corpo, olhar a parede de casa, ir até fora e andar até o portão.

Quando se acorda no sábado tudo é nada.

Suspiro, respiração.

Profundezas, embaixo da coberta, escondida do mundo.

Quando a semana acaba o que você é além de um corpo que não produz, que se desprende das engrenagens insaciáveis de uma busca por mais e mais e mais... Me faz ter saudades de uma criança feliz suja de terra. Tudo vai bem, prospero.

Esperancinha!

E um samba nítido tocava, ouvia de longe, numa madrugada qualquer em uma cidade desconhecida cujas luzes significavam...

Significam seja o que for, por que é bacana saber que algo espera em algum lugar.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Fiódor Dostoiévski


“As coisas mais insignificantes têm as vezes maior importância e geralmente por elas que a gente se perde...”
“A natureza é o espelho mais transparente, basta contemplá-la...”

[Crime e castigo]

segunda-feira, 22 de julho de 2013

A casa dos sentimentos

Aqui nada é lógico,

ou talvez seja uma lógica super sofisticada em que todas as peças se encaixam num quebra cabeça auto explicativo além da minha compreensão...